As fibras alimentares (ou dietéticas) podem ser separadas em dois tipos, baseadas em suas propriedades e efeitos no organismo humano: fibras solúveis ou insolúveis.
As fibras solúveis dissolvem-se na água e apresentam efeitos metabólicos no trato gastrintestinal: Elas servem de substrato para a microflora naturalmente presente no intestino, formam ácidos graxos de cadeia curta e regularizam o trânsito intestinal, tanto na constipação quanto na diarréia. Além disso, diminuem a absorção de glicose e colesterol. Exemplos dessas fibras são as pectinas, gomas, mucilagens, inulina e algumas hemiceluloses. Fibras solúveis podem ser encontradas em frutas, vegetais, feijões, aveia, cevada, dentre outros.
As fibras insolúveis não se dissolvem em água e apresentam efeito mecânico no trato gastrintestinal. Aumentam o bolo fecal e atuam como agente laxativo. Devido a esses efeitos, previnem a constipação e hemorróidas e podem reduzir o risco de câncer de cólon. Exemplos desses tipos de fibras são as celuloses, ligninas e hemiceluloses. São encontradas no farelo de trigo, leguminosas e vegetais.
Bibliografia (s)
The National Academy Press. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids (Macronutrients) (2005). Food and Nutrition Board. Disponível em:
http://books.nap.edu/openbook.php?record_id=10490&page=339. Acessado em 4/07/07.
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